1 de novembro de 2008

Resenha do Livro A Cidade do sol


Bem, a resenha é sobre o livro “A Cidade do Sol”. O livro de Khaled Hosseini se assemelha a seu outro livro, “O Caçador de Pipas”, ambos tem como cenários países castigados por guerras e divergências políticas, no caso de “A Cidade do Sol”, o cenário escolhido foi o Afeganistão. Para quem tem coração mole é impossível ler o livro sem sentir emoção ao ler a história dos personagens do livro, ainda mais, porque sabemos que não é uma obra de ficção, que a execução sumária de pessoas não é obra da mente de algum escritor, infelizmente.Além disso, o livro trata de forma emocionante o amor de uma mãe por seus filhos, e das privações, humilhações, dores e ofensas que ela pode suportar para proteger sua prole. Outro ponto constante do livro é o tratamento do homem em relação as mulheres seguindo algumas religiões do Afeganistão. Falando de forma pessoal, algumas páginas me fizeram sentir raiva pela forma como as mulheres são tratadas, por uma coisa tão mesquinha e tola, que são os costumes. Quer dizer, um costume é o que rege um povo e dá alma a sua tradição, mas um costume de humilhar as mulheres é ultrajante.Em relação as crianças, fiquei chocado ao ler que era (ou é) normal o ataque objetivando a mutilação das crianças, para os pais devam ficar em casa tratando de seus filhos e não possam combater em guerras. Na minha opinião, não a nada mais puro e belo que uma criança, não consigo imaginar como um ser humano possa fazer isso, porém, sabe-se que guerra é guerra, e muitos inocentes morrem ou são mutilados sem saberem porque.Encontrei outra resenha interessante do mesmo livro neste link. Texto retirado do link: A cidade do sol (A Thousand Splendid Suns) conta a história de duas vidas que se entrelaçam durante o período da invasão russa ao Afeganistão até a chegada dos Talibãs àquele país. Mariam e Laila são mulheres tão diferentes e o destino quis que tivessem vidas tão iguais.O texto tem um relato histórico riquíssimo, da década de 70 aos nossos dias. Uma descrição poderosa e pertubadora da violência e da guerra, mas também uma evocação lírica da vida e da eterna esperança de suas duas personagens inesquecíveis.Dói muito ver como as mulheres afegãs foram e são cruelmente tratadas e como têm que viver submissas a tudo e a todos.O livro é permeado por lembranças, sentimentos de culpa, tristezas, saudades de uma vida nunca vivida.

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